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Edutopia 2030

Edutopia 2030

Cenário especialmente desenvolvido pela futurista Rosa Alegria para a Ricoh

O dia amanhece com céu limpo, os pássaros anunciam o novo dia e da janela da sala de Michelangelo entra o sol que traz boas notícias para esta semana de agosto de 2030 na cidade de São Paulo. E ele acaba de receber uma mensagem confirmando a reunião com o Secretário de Educação nesta tarde. Michelangelo tem 18 anos e, desde que ingressou no programa de Agricultura Urbana da Edutopia, a rede de ensino superior que abrange mais de 100 países, tem estado muito ocupada em seu dia a dia, sem sequer sentir o tempo passar, pois aproveita com prazer cada momento de aprendizado.

O neo-reavivamento da educação

Ele é chamado de Michelangelo por seus pais em homenagem ao gênio renascentista da era de ouro da criação humana do século XV. Na antiga Renascença, os artistas renascentistas privilegiados, devido ao seu status econômico e intelectual, destacavam-se pela beleza e perfeição de suas produções. Hoje, a oportunidade pertence a todos. Vivemos no pós-renascimento: não há restrições para que pessoas comuns criem beleza, artefatos e tecnologias com maestria, e desta vez em grande escala.

Michelangelo, assim como todos os jovens de sua geração, vive no auge da digitalização da educação. Você pode aprender em qualquer lugar e a qualquer momento. O presencial, o virtual ou uma combinação de ambos, o aqui e agora são aspectos dessa nova educação que a Edutopia, uma escola que combina plataformas digitais e espaços assistidos, adotou. Além disso, você pode escolher o currículo e as matérias que deseja cursar e o sistema de aprendizagem preferido, com acesso livre a novas mídias, microrredes, MOOCs (Mobile Open Online Courses) que, desde o seu surgimento em 2014, só ampliarão seu potencial.

Os valores que sustentam essa nova educação são influenciados pelo pensamento de pensadores antigos, como Sócrates e Aristóteles, que acreditavam na educação como uma forma de preparar as pessoas para viver em sociedade. Hoje em dia, todos têm o direito a uma educação que prepara as pessoas para o mundo. A sociedade está muito mais preparada do que há 15 anos, pronta para encontrar respostas para os desafios sociais, ambientais e econômicos.

Michelangelo é um nativo digital, integrado em mente e corpo a um ambiente educacional intensamente tecnológico. Jovem empreendedor da Indústria 4.0, ele teve, desde o nascimento, acesso a tecnologias inovadoras, incluindo impressoras 3D, robótica e sistemas de inteligência artificial.

A grande revolução na educação começou quando muitos especialistas e escolas tentaram responder à pergunta: como ensinar algo a uma geração de crianças que nunca viveu sem a Internet? Quando Michelangelo nasceu, a educação estava passando por sua pior crise. As taxas de evasão escolar eram altíssimas, os alunos não tinham interesse em permanecer na sala de aula, estavam sempre descompromissados com suas responsabilidades e funções. Os professores não conseguiam mais encontrar saídas para captar a atenção desses jovens que, embora motivados pelo sistema educacional, eram ativos, dinâmicos, multiconectados e multifuncionais.

Entre as muitas inovações no mundo, surgiu a Edutopia e muitas outras iniciativas acadêmicas alinhadas com essa nova realidade. A Edutopia nasceu da inspiração de uma comunidade on-line criada na virada do século pela Fundação George Lucas, um famoso diretor de cinema e devoto da inovação educacional fundamental.

Agropolis: Programa de agricultura vertical inteligente criado por um estudante

Michelangelo está se preparando para o encontro que ocorrerá em uma das escolas da rede Edutopia espalhadas por várias cidades da América Latina. Ele apresentará o Agropolis - um projeto de agricultura vertical com grande potencial de produção. Antes do encontro, ele precisa se reunir ainda pela manhã com seu mentor (definição do que foi o mestre) para os ajustes finais do projeto e está disposto a envolver seu bisavô, que aos 82 anos ainda está em plena atividade como engenheiro agrônomo reconhecido e que apesar de estar contribuindo como especialista, tem aprendido novas técnicas e conceitos agrícolas com o neto.

Nesse novo renascimento, programas educacionais cooperativos com instituições de ensino, empresas e órgãos governamentais são iniciados nas mídias sociais, reunindo alunos, professores/mentores, familiares, administradores, consultores para contribuir com os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) estabelecidos pela ONU em 2012 durante a Cúpula Mundial Rio+20. No caso da Agropolis, a proposta é atender ao objetivo número 2, que é “acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhorar a nutrição”.

Agropolis é um programa de agricultura vertical. Michelangelo prepara a apresentação e lembra que a primeira fazenda vertical comercial do mundo foi inaugurada em Cingapura em 2012. Hoje, até 2030, existem mais de 10.000 na América Latina e a região é a principal economia global dessa atividade. Ele se esforça para valorizar o verdadeiro conceito de Agropolis, que é um programa de agricultura inteligente totalmente automatizado para a Internet das Coisas. Esse tipo de agricultura começou a se desenvolver no México há 15 anos com o cultivo de tomates. Desde os primeiros experimentos, por meio do uso de sensores com preços acessíveis para a agricultura, fáceis de instalar e capazes de fornecer dados abrangentes para a manutenção da saúde do solo e das culturas, bem como das condições de armazenamento e do baixo consumo de energia, a agricultura inteligente abre uma nova era na economia da América Latina.

Ele chama seu mentor e seu bisavô, proposto já no Hub Cosmos, que fica perto de casa. Já chegando à integração dos sistemas de informação dos hubs Cosmos que dão acesso a centenas de bibliotecas digitais de todos os continentes, seu mentor recomenda que alguns dados sejam atualizados. Acessar o sistema e seus recursos. Antes de definir as configurações, eles passaram quase uma hora fazendo simulações e interagindo com as cinco principais redes globais que trabalham com agricultura vertical inteligente. São necessários ajustes. Pronto! Michelangelo agora se sente mais confiante sobre o que vai apresentar.

Chegou a hora da reunião em uma das salas reservadas para a reunião. O Secretário de Estado e sua equipe estão chegando, todos estão presentes. Antes do início da apresentação de Michelangelo, o diretor da Edutopia faz uma extensa apresentação do centro de ensino, uma referência mundial em novos sistemas de ensino. A Edutopia está em 2030, que, há 20 anos, vem sendo projetada como a Escola do Futuro. A equipe toma nota do que é apresentado e todos ficam muito impressionados com o que caracteriza essa nova educação.

O modelo de aprendizagem da Edutopia

Os educadores repensaram todo o modelo educacional e o redesenharam com foco no aluno. Designers Os designers envolvidos criaram ambientes estimulantes por meio de jogos eletrônicos e videogames que acabaram com a monotonia da sala de aula. O tempo para concluir os programas educacionais é menor devido à compensação dos módulos de ensino à distância. O programa é flexível e montado pelos próprios alunos, cada um com seu estilo de aprendizado diferente. No local de trabalho e pesquisa, o mentor (antigo professor) define com os alunos as habilidades que eles precisam demonstrar para concluir o trabalho. Uma vez feito isso, o aluno tem autonomia para decidir o que fazer, como fazer e o que procurar, dentro do contexto do conteúdo alinhado que eles têm para se concentrar em encontrar e preservar informações sobre o que antes era apenas instrução.

Do conteúdo às conexões

O que costumava ser a primeira onda de conteúdo com acesso on-line a bibliotecas digitais, plataformas de inovação aberta e redes de aprendizado, foi aprimorado pela segunda onda de conexões envolvendo atividades integradas entre governos, escolas, comunidades e empresas. Educadores, tutores, pais, alunos, administradores, empresários, todos integrados em redes sociais projetadas especialmente para a educação. Programas educacionais cooperativos com instituições internacionais, implementando programas flexíveis com a opção de ensino à distância. Desde 2016, as experiências colaborativas impulsionaram diferentes formatos de escolas por meio de telas interativas e sistemas móveis de videoconferência, que começaram a se tornar cada vez mais confiáveis e acessíveis.

A nova função do professor

Nesse novo ambiente, o professor não desempenha mais o papel de transmissor de conhecimento e assume o papel de mentor, permitindo que seu aluno julgue e compreenda a diversidade de conhecimentos oferecidos. A palavra “professor” se tornará obsoleta. A Edutopia utiliza o conceito de “mentor”, que assume o papel ampliado de educador, responsável não apenas pelo conteúdo acadêmico, mas também pela transmissão de princípios e valores éticos e morais. A Edutopia é um importante canal de vida e aprendizado que inclui pais, responsáveis e alunos para tornar a educação panorâmica e ampliar a formação das responsabilidades escolares. A Edutopia não é uma instituição disciplinar com macro poderes instituídos de cima para baixo (como em qualquer outra instituição).

Seu modelo estabelece micropoderes que exigem uma gestão horizontal da educação e, além disso, promove a colaboração cruzada entre instituições de vários tipos: governamentais, científicas, sociais, religiosas, comunitárias e empresariais.

De consumidores a produtores

A revolução do prosumer e a disseminação dos movimentos “makers”, “consumidores de direitos autorais”, “do-it-yourself”, “faça você mesmo” e outros “maker” foram reforçadas pelo uso generalizado de impressoras 3D em sala de aula, especialmente nas disciplinas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Práticas que antes eram usadas em blocos de Lego, agora funcionam com impressoras 3D baratas, que quase todo mundo pode comprar, permitindo a construção de seus próprios blocos de Lego, utensílios escolares, protótipos do corpo humano, ferramentas e até mesmo alimentos. A Edutopia significa aulas de tecnologia e promove competições de automodelos construídos pelos próprios alunos. Aprendizado e diversão são uma coisa só.

Os avanços na tecnologia continuam a mudar as abordagens de ensino dos educadores. As lousas interativas (interactive whiteboards) e os sistemas de conferência integrados, que revolucionaram a educação quando de sua proliferação em 2015, tornaram-se pontos de telepresença holográfica para trazer participantes digitais e locais remotos para a sala de aula em 3D. Em salas de aula, ferramentas como essas são comumente usadas para incluir alunos, professores ou convidados remotos como participantes virtuais, levando a experiência de colaboração remota a outro nível. Com tantos recursos e facilidades, os alunos se sentem capazes de assimilar conceitos complexos de forma divertida e interativa. Isso facilita o aprendizado de conteúdos em várias disciplinas. Nas aulas de história, por exemplo, podem ser produzidas réplicas de objetos usados por civilizações de diferentes épocas. Em geografia, as impressoras produzem modelos topográficos das regiões estudadas. Em biologia, elas substituem animais empalhados por cópias perfeitas contendo órgãos, tecidos e células impressos com precisão e detalhes.

Convergência tecnológica

A convergência de tecnologias NBIC (Nano-Bio-Info-Cogni) conquistou a Edutopia. Seu novo sistema de aprendizagem conta com monitores robôs, sistemas de videoconferência com hologramas, impressão em nuvem, laboratórios virtuais, realidade aumentada, inteligência artificial vestível, gravações em 3D/4D e educação individualizada com simuladores e jogos. Os antigos quadros interativos foram substituídos por sistemas de telepresença holográfica, integração e salas de aula virtuais com alunos, tutores e escolas de diferentes partes do mundo, todos interagindo em 3D.

A realidade virtual desempenhou um papel fundamental na evolução desse novo modelo: no passado, foram verdadeiros milagres. Por exemplo, Michelangelo, para se preparar para a reunião desta tarde, pega um de seus livros de biologia com uma imagem da Terra. Ele então coloca um par de óculos especiais e imagens tridimensionais saltam em seus olhos como se fossem reais. Ele olha para a ilustração de uma muda de trigo e, em vez de ver uma imagem única e plana, vê diferentes formas de relevo, textura do solo, sementes e folhas. Ele também tem a opção de ver uma seção transversal da semente em várias camadas para estudá-la com precisão. Tudo isso é possível hoje graças à realidade aumentada.

Mas esses “milagres tecnológicos” não são privilégio apenas de quem vive nas grandes cidades. A Edutopia, em seu sistema de ensino a distância, oferece aos alunos da zona rural todas essas possibilidades, como, por exemplo, um grupo no Peru, a mais de 100 km de Lima, que ocasionalmente passa o dia visitando um museu de história. Não há ônibus para levá-los a lugar algum. Em vez disso, todos recebem um par de fones de ouvido de realidade virtual e podem, então, caminhar virtualmente pelo museu, ler livros de páginas, assistir a apresentações de especialistas e mostrar qualquer imagem que desejarem, de qualquer ângulo.

Novos pontos de contato com a sociedade

A convergência tecnológica efetiva, conforme endossada pela Edutopia, disseminada em todas as escolas do mundo, pode expandir os valores essenciais de uma educação para o futuro, com base nos seguintes fundamentos: participação ativa dos alunos, participação coletiva envolvendo diferentes conhecimentos e faixas etárias, interação e feedback constantes e conexão com especialistas do mundo real.

Depois de entrar em contato com a revolução educacional da Edutopia, todos ficam encantados e animados com o que acabaram de aprender. Michelangelo, então, sentindo-se orgulhoso de fazer parte dessa revolução, começa a apresentar seu projeto Agropolis. Ao final, entre os vários aspectos bem recebidos pelos participantes, o que mais se destacou foi o sistema de inteligência coletiva baseado em realidade virtual que permite que centenas de agricultores urbanos interajam e compartilhem experiências e soluções entre países e cidades. Após a apresentação, o diretor da Edutopia, o Secretário da Agricultura e os presidentes das duas empresas de sementes assinaram um protocolo de cooperação que estabelece a implantação do Agropolis em todos os grandes condomínios residenciais e escolas do Estado de São Paulo. Pela coordenação desse projeto em colaboração com seu bisavô, Michelangelo será remunerado nos termos do acordo público-privado.

Muito feliz, mas cansado, Michelangelo toma 2 comprimidos de Revix, um composto nootrópico que aumenta a capacidade cerebral e melhora os sistemas neurais. O Revix é um medicamento aprimorado que, na década de 10, era usado em alguns centros de inovação, como o Vale do Silício. Hoje ele é amplamente distribuído nas redes de farmácias.

Sentindo-se plenamente realizado com a ressonância que seu projeto obteve, era a noite de agosto de 2030, Michelangelo não resiste à tentação de compartilhar rapidamente tudo o que aconteceu com seus amigos e redes. Ele sabe que, mais importante do que o potencial de seu cérebro, é a comunhão de todos os outros cérebros em sintonia com o mesmo propósito e que, ainda mais poderoso do que todos os cérebros da rede, são os corações que batem juntos com entusiasmo e alegria porque sentem que um outro mundo é possível e está cada vez mais próximo.

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